Li o primeiro, mas não vou ler a continuação - Parte I




Quem nunca ficou louco pra ler aquele livro tão esperado e quando leu, se decepcionou e não aguenta nem ver a capa da continuação circulando pelas livrarias? Parei um dia desses para dar uma geral na minha estante e percebi que muitos livros, que têm continuação, estão solitários esperando pela compra do restante da série. Mas a questão é: eu não me interesso em ler o segundo, terceiro, quarto volume da trilogia, "quintologia", ou seja lá o que for...

Separei alguns para mostrar para vocês e para saber o que vocês acham (podem comentar discordando, desde que não me xinguem, haha). Sei que tem livros aí que são os preferidos de muita gente, mas não se sintam ofendidos, ok? Não é nada pessoal, só falei dos livros e dos autores, então "fiquem peixe"! Hoje tem a primeira parte, que é comigo, e na próxima semana vai sair o post da Ju. Então vamos com a lista!


Pior livro ever. Gente, simplesmente não dá. Quase não consegui terminar o primeiro livro, quanto mais ler a continuação da trilogia? A vontade que eu tive, quando eu estava lendo, era mesmo de queimar esse inferno de história. A personagem é retardada, o cara é um bruto e livros eróticos realmente não rolam para mim. Talvez se tivesse uma história legal por trás disso tudo, mas é tudo sexo e "ai, Gray, me ****!" ou "eu estava gostando de apanhar" e coisas piores que essas... Não desce. Como se não bastasse ser um fanfic de Crepúsculo, a criatura ainda resolveu mesclar isso com sadomasoquismo colocando uma personagem inspirada em Bella Swan protagonista da história. Haja falta de noção.


E lá vem mais uma da série: Por que essa personagem virou a protagonista?
Alyson Noël conseguiu destruir uma história que tinha tudo para ser linda e ter uma mensagem maravilhosa no final. Tudo isso, graças a criação de um ser chamado Ever Bloom, mais burra que uma porta. O par romântico dela ainda deveria passar de protagonista para ser um personagem secundário, terciário ou até não existir. Faz tempo que li o livro, foi um dos primeiros que resenhei aqui no blog e foi dinheiro jogado fora. Ele já está na pilha que vai direto para doações. (Eu sei que geral vai me xingar agora, mas me desculpem, não tem quem me convença que esse livro é bom).



Alguém me socorra porque depois que eu li esse livro passei meses com "gosto ácido de laranja" na língua. Sim, era isso que a personagem não parava de sentir o livro inteiro. E ela também não parava de falar do pai dela, que virou zumbi (quê?) e da avó dela que já morreu há não sei quantos anos. Ah, ainda tinha o frio incontrolável e o amigo gótico (seboso) dela e também um personagem que finalmente parecia ser bacana) que só aparece nas últimas páginas do livro. Dei duas estrelinhas por caridade. Esse livro não era nem pra existir. E não, não parece com Supernatural.


Não é um livro ruim, apenas não é bom o suficiente para eu me interessar em ler a continuação. Foi complicado conseguir imaginar os cenários que Scott criou porque a narrativa dele simplesmente não correspondeu as minhas expectativas. A história é massa, mas assim como os outros três acima, os personagens não são legais (exceto David, claro) e a tal da amiga dela é uma peste e ela uma lerda. Me desculpem aos que amam livros de distopias, mas o único que realmente me agradou (até agora) foi Jogos Vorazes.


Esse, graças a Deus eu não gastei meu dinheiro nele, peguei emprestado, haha. Menos drama porque ele não é tão ruim assim. Mas Colleen Houck também entrou na lista dos autores que estragaram a história por não criar um personagem atrativo. Eu estava com muita vontade de ler, assim que o peguei, mas a vontade de abandonar o livro ficou no lugar da vontade boa e acabou criando um abuso intolerante dentro do meu ser (drama). Sério, fiquei perdida muitas vezes sem conseguir imaginar o cenário ou a lógica da história. As capas são magníficas, mas só as capas.


Espero, sinceramente, que o filme fique bem melhor que o livro. No papel, a história não rende com o ritmo que deveria render. Acredito que a distopia foi fantasiosa demais e autora não soube explorar o tema de forma que ficasse interessante para quem estava lendo. Claro que a mensagem da história tem um fundamento e nos faz refletir no final, mas o que mais Ally Condie errou foi na forma de abordar os personagens e os cenários da história. Acredito que tudo poderia ficar mais atrativo, de forma que tivéssemos vontade de saber o que iria acontecer no final.


Disse na resenha, que postei essa semana, que não foi um livro totalmente ruim, mas não acho que eu vá me interessar em ler o próximo livro por um simples motivo: não virei "fã". Os personagens, os acontecimentos e a maneira com o autora tratou a história não me agradou e ficou muita coisa flutuando ainda, esperando para ser capturado por algum leitor que tenha paciência com a personagem bobinha e com o cavalo e a sua trupe, haha. Talvez, um dia, quando eu não tiver mais nenhum livro para ler e o que me restar for este, tudo bem.

Comentários via Facebook

 
Vector Credits