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- Título: O Teorema Katherine
- Autor(a): John Green
- Editora: Intrínseca
- Ano: 2013
- Páginas: 304
- Livro lido em inglês
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Eu tinha esse livro na estante faz meses e eu não sei porque não peguei ele antes. Toda essa ansiedade pela lançamento do mais novo livro do John me deixou com aquela vontade que me fez passar na frente de quase todos na lista. Ler John Green é sempre uma experiência maravilhosa, e o que eu mais amo nele e a sua recusa em cair no clichê. Ok, tem que ter sempre um protagonista pouco popular, mas essa é a graça. John Green faz do estereotipo mais comum, um personagem sempre surpreendente. Não tem jeito, sempre adoro seus protagonistas.
Até agora, só li dois livros do autor Quem é Você, Alasca? e A Culpa é das Estrelas, mas posso dizer, a partir desses, que John Green utilizou uma fórmula bem diferente. Talvez O Teorema Katherine não vá fazer você pensar, nem vai marcar a sua vida, mas certamente vai fazer você rir com aquele humor maravilhoso do autor. Uma das características mais legais que ele manteve nessa obra é a busca de seus personagens por alguma coisa, eles sempre têm uma causa pessoal pela qual querem lutar. No caso do Colin, ele está numa constante busca pela "grande e original ideia": o teorema do amor, que explique o porquê da sua vida amorosa ser tão bagunçada.
Ok, duas coisas que eu não gostei no livro. Um: Katherines. Dois: Colin choramingando. Na minha opinião, John falhou um pouco na construção dos seus personagens, faltou aquela grande característica que poderia ter feito a gente colocá-los no bolso e querer proteger a qualquer custo! Eu achei que me sentiria assim em relação ao Colin no começo do livro, como foi com seus primeiros livros.
A Editora fez, como sempre, um ótimo trabalho editorial. O livro é repleto de gráficos matemáticos dos teoremas criados. Li em inglês, mas tive a oportunidade de folear a edição da Intrínseca, e ficou maravilhosa, assim como foi com A Culpa é das Estrelas.
Já tenho na minha lista de próxima leitura o livro Paper Towns, espero que John Green também tenha caprichado nessa leitura!
Confira também a resenha em vídeo:
