“Quando achamos que entendemos as coisas, o universo nos surpreende. Então temos que improvisar. Encontramos a felicidade em lugares inesperados. Voltamos às coisas que mais nos importam. O universo é esquisito. Às vezes, dá um jeito de garantir que estejamos exatamente onde devemos estar.”
No meu post anterior de indicação indiquei vocês uma das minhas bandas preferidas: Snow Patrol. E hoje eu estou trazendo para vocês possivelmente uma das minhas maiores obsessões: Grey's Anatomy. Snow Patrol e Grey's Anatomy, seriously?! Seriously. Não tem como eu estar sendo mais estereotipada do que nesse momento, quem for familiarizado com a banda e com a série vai me entender. Snow Patrol é como uma marca registrada, suas músicas tocam nos momentos mais marcantes, destacando a Season Finale da segunda temporada, tocando Chasing Cars. Mas vamos deixar isso de lado, afinal, Snow já teve seu espacinho aqui no Books.
Eu não sei se consigo fazer algum comentário sobre essa série de TV sem me envolver. Assisto a séries há cinco anos, possuo alguns boxes dela, e é, definitivamente, minha série preferida. Seus personagens se tornaram como uma família minha, eu os vi crescer, amadurecer, sofrer, enfrentar os seus medos e procurar uma saída de seus momentos mais obscuros. É isso o que acontece quando uma série de drama dura quase oito anos e você está com ela desde o começo (3ª temporada).
“Você trabalha, você estuda e você se prepara. Meses e anos direcionados a um dia. O dia em que você evolui. Neste dia, precisa estar pronto para qualquer coisa. Mas há uma coisa para a qual nunca está preparado: o dia em que regride. Às vezes, acontece de repente. Nós evoluímos. Nos tornamos líderes. Avistamos um caminho e o seguimos. Mesmo quando não sabemos onde vamos parar.”
Minha ideia de fazer esse post é antiga, mas depois que a série voltou de seu hiatus, quarenta minutos de série e os únicos momentos em que eu não chorei foram os cinco primeiro minutos, aí foi que eu finalmente me mexi para escrever. Eu queria mostrar para vocês todo o talento da cruel, porém genial, Shonda Rhimes. Foi ela que me fez, e ainda faz, apreciar tantas coisas boas na vida, e relembrar que eu devo aprender com meus erros, que a felicidade de hoje pode não durar para sempre. Essa foi, provavelmente a maior lição que eu tirei da série: Como a vida é frágil. Eu realmente dou valor quando algo, um livro, um filme... uma série de TV me ensina alguma coisa. Claro que eu amo aqueles sem propósito também, afinal ficar levando sermão o tempo todo não é muito legal, hahaha. Mas eu sei que meu tempo com Grey's não é perdido, ela realmente acrescenta alguma coisa na minha vida.O nome da série vem da personagem principal: Meredith Grey (a linda Ellen Pompeo), e na verdade é uma brincadeira com o livro de anatomia escrito por Henry Gray, Gray's Anatomy (A Anatomia de Gray). Meredith volta para casa de sua mãe, a famosa médica Ellis Grey, para fazer sua residência no hospital que em a mesma trabalhou: Seattle Grace (que posteriormente se torna Seattle Grace Mercy West). A partir daí os problemas começam a aparecer por si só, fora o fato de que Mer dormiu com seu chefe um dia antes de seu primeiro dia de trabalho (consequentemente, sem saber que ele se tornaria seu chefe), ele ainda teria que ser o Dr. Derek Shepherd, também conhecido como McDreamy (Patrick Dempsey).
“Quando dizemos coisas como ‘as pessoas não mudam’… deixamos os cientistas loucos, porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia. Matéria. Estão sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo. O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural. Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente. A mudança é constante. Como experimentamos a mudança é que depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance na vida. Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente, pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento, pudéssemos nascer de novo!”
Eu poderia passar dias aqui listando motivos pelo qual você deveria assistir Grey's Anatomy, mas a verdade é que a única maneira de me entender é assistindo. É conhecer cada um dos personagens, torcer pela felicidade deles, vê-los ultrapassar as barreiras que inevitavelmente aparecem nas nossas vidas. As coisas dão certo, as coisas dão errado. É assim que deve ser. Pode não ser tão dramático como em uma série de TV, mas é inspirador. Não só os personagens principais, mas os pacientes que passam pelo SGMW. Se eles conseguem passar por tantos problemas, porque não podemos enfrentar os nossos?
Grey's Anatomy é transmitida no Brasil pela Sony, nas segundas, às 22hrs (horário de Brasília) e pelo SBT, às 3hrs (horário de Brasília)
