TOP 10 de 2011


Dois mil e onze foi um ano de grandes conquistas para nós e de leitura de grandes obras também. Resolvemos fazer um TOP 10 dos nossas leituras preferidas desse ano, que querendo ou não, serve como indicação de presente de natal para quem ainda não comprou nada para dar a amigos e familiares :D Há livros que ambas lemos, mas que a Julie fez a resenha ou eu fiz a resenha de um livro que ela também leu, então resolvemos dividir assim, quem fez a resenha, indica (:




Ganhei esse livro no Natal do ano passado (2010), mas depois de tanto estresse na entrega dele, só pude ler no começo de 2011. A primeira leitura do ano e a melhor de toda a minha vida. Se coubesse a mim decidir essas coisas, diria que A Mulher do Viajante no Tempo é o maior clássico contemporâneo. É um romance de tirar o fôlego, de derramar lágimas e fazer o coração doer e questionar porque a vida é tão injusta. Henry e Clare têm um amor genuíno, e Audrey Niffenegger faz o possível e o impossível para fazer com que sentimos isso. Devo dizer, que ela obteve sucesso. Este livro não é só meu preferido, como sua autora também é minha preferida.



Nem dava nada por esse livro antes de lê-lo, mas depois que comecei, não parei mais. Comprei mais por curiosidade mesmo e porque, apesar de ser lançamento, estava com um preço bem docinho. Para mim, esse foi um dos melhores livros de thriller lançados em 2011. A Rebecca sabe como escrever uma história e te deixar presa a ela, em todos os momentos do livro. Eu conseguia imaginar a Alice como uma pessoa (megera) andando pelas ruas e conseguia sentir o ódio que a Kath sentiu quando viu sua irmã sendo morta. Consegui sentir o amor dela pelo pai da sua filha e consegui sentir a felicidade no fim do livro, mesmo que nem tudo tivesse dado certo.




O terceiro livro da série Hush Hush, e, devo dizer, o melhor. Sou apaixonada pela série de Becca Fitzpatrick, assim como muita gente por aqui, mas Silence foi extra especial para mim. Gostei de ver Nora evoluindo, se tornando outra pessoa, e acredito que vou gostar do próximo livro mais ainda, apesar de Silence não ter me deixado muito ansiosa com o final. Hush Hush foi a série que me voltou a viciar em livros. Li Sussurro um pouco antes de ser lançado, e daí que surgiu a ideia de ter um blog. Eu queria mostrar para as pessoas que existem livros bons assim, quero fazer elas terem a mesma sensação de ler um livro realmente bom, que eu tive. Essa sensação se multiplicou por três quando li Silence. Becca tem o dom de fazer cada livro melhor que o anterior!



Nem preciso dizer que esse livro foi o mais esperado por mim, o ano inteiro. Apesar de não simpatizar tanto assim com a Priscila, por se tratar de uma obra da minha ídola Paula Pimenta, eu esperei esse livro mais que tudo. Felicidade maior foi poder comprar o livro na presença da própria Paula na Bienal de Pernambuco. Não me decepcionei e até me apaixonei pelo Rodrigo, que conseguiu ser mais fofo que o Leo. Algumas situações se tornaram previsíveis durante o decorrer da história, mas nada como terminar um livro com um gostinho de quero mais. E não vejo a hora do lançamento da 2ª temporada de Minha Vida Fora de Série.




Eu nunca achei que Instrumentos Mortais pudesse ser ainda melhor do que já era! Obviamente, eu estava errada, pois eu ainda não tinha lido o terceiro livro da série que terá seis! Vamos supor que Cassandra Clare siga o mesmo padrão que Becca Fitzpatrick, e continue fazendo um livro melhor que o anterior, no sexto livro eu estarei explodindo de felicidade. Cidade de Vidro tem tudo, romance, aventura, mistério, combinados de um modo tão lindo. Fora todo o mundo que Cassandra criou, uma aprendiz de J.K. Rowling! Para mim, não basta ter uma ideia incrível e escrever um livro sobrenatural. Não gosto quando os autores saem idealizando coisas que não existem. Vampiros vivendo no mundo dos humanos? Ok, então! Mas e se essas coisas que existem e nós não sabemos? Um autor bom mesmo, tem que inserir o seu novo contexto na nova realidade. Algo que pode até nos fazer parar de pensar: "Será mesmo?" Mas, claro, se tiver um Jace no meio, já ajuda bastante! :P



Sou suspeita (mega) pra falar de Um Dia. Demorei um pouco pra ler, porque estava esperando o preço baixar, mas antes mesmo de começar a leitura, eu já sabia que ia me apaixonar pelos personagens e pela história. Não vou negar que o fato de saber que o Jim Sturgess ia protagonizar o filme, eu fiquei com ele na minha mente o tempo inteiro enquanto lia a obra do Nicholls. É uma leitura que é recomendada para todas as idades, desde as pessoas que gostem de livros mais infantis, aos que curtem um romance mais intenso, como é um Um Dia. Definitivamente, um dos livros preferidos. Se eu pudesse dar mais de mil estrelas para ele, eu daria.




Eu poderia dizer que Jogos Vorazes foi um dos meus livros preferidos do ano, se esta lista fosse um pouco mais extensa, ele até entraria. Mas tendo que fazer a escolha, tive que ir com Em Chamas. Não é comum um livro tão bom quanto Jogos Vorazes ter uma sequencia tão boa assim. Sigo, muito boa mesmo. O primeiro livro foi focado mais na distopia, nos Jogos. Mas o seguinte livro trouxe tantos outro aspectos, tantos valores, e até apimentou mais o romance da série, que era tão sutil! Até onde vamos para salvar nossa família e amigos? Além de vários mistérios que foram surgindo ao longo das páginas, que serviam como uma droga para me deixar colada nelas. E ainda temos Katniss, a heroína mais independente e incrível dos livros, desde Hermione Granger! Em Chamas é, definitivamente, um livro que vale todo o dinheiro. Em minha opinião, quem não gostar é louco!



Eu sei que na resenha eu dei três estrelinhas para ele, mas quando eu vi o filme, eu me arrependi da minha avaliação. Em primeiro lugar, porque eu pude discutir a história com meus amigos e porque a longa metragem é de se emocionar. É uma pena que eu não tenha me envolvido tanto com a história enquanto eu lia o livro, porque a leitura ficou cansativa para mim, não sei por qual motivo. Mas Água para Elefantes é uma história que vale a pena ler, sem via de dúvidas.




Ok, Os 13 Porquês! Quem já leu deve entender quando eu digo que: UAU! Como alguém pôde pensar em uma história como essa? Tão triste e tão boa ao mesmo tempo. Já começamos o livro sabendo como termina. Hannah Baker se suicidou. Mas continuamos querendo saber o porquê disso. E por que ela deixou 13 motivos gravados em fita cassete, para serem passadas entre todas as pessoas que ela culpa por sua morte. E, o mais importante, por que Clay recebeu as fitas se ele, supostamente, gostava tanto dela? São tantas perguntas para serem respondidas. Eu fiquei tão ansiosa para entender tudo que mal consegui aproveitar o livro. Quando eu dei por mim, acabou! Muito bom!



Pensava que esse livro ia ser mais um romance adolescente cheios de mimimi e de pra quê isso, mas me enganei. Consegui facilmente me identificar com a Anna e me apaixonei pelo St. Clair, mesmo muita gente falando mal dele por ele ser muito emotivo e ter problemas com o pai. Querendo ou não, isso era necessário para que os personagens tivessem seu histórico de problemas familiares, que acaba rendendo um ótimo enredo quando se trata de drama e da construção dos personagens. Doce, romântico e divertido, Anna e o Beijo Francês é de uma leveza indescritível. Um ótimo presente de natal para aquela sua prima que adora um romance fofo e cheio de aventuras pelas ruas da França.

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