Resenha: A Última Música - Nicholas Sparks


Quando abri esse livro, por já conhecer o estilo do autor Nicholas Sparks, eu já sabia boa parte do que estava esperando: um romance repentino, conflitos familiares e uma boa dose de drama que nos faz derramar lágrimas. Este é o terceiro livro do autor, sou muito fã do seu jeito de escrever, é um autor extremamente inteligente, ele sempre nos mostra que realmente sabe do que está falando, entretanto o gênero dos seus livros não é dos meus preferidos, mas ainda assim nunca desisti de ler “A Última Música.” Confira aqui a sinopse.

Este livro trás em peso os valores mais importantes como amor, família e amizade, provavelmente este foi o livro do autor em que eu os vi mais em destaque. Como protagonista temos Ronnie, uma garota meio revoltada com o divórcio dos pais, e não fala com seu pai há 3 anos, e, por isso, não toca piano durante este mesmo tempo, por ser um dom que os dois compartilham e o que os deixam mais ligados um ao outro. Junto com o irmão, Jonah, Ronnie vai passar o verão na casa do pai e então ela passa a duvidar se valeu mesmo a pena perder todos esses anos, além de que pode ser que todo seu ressentimento seja em vão pois nunca parou para escutar seu pai nenhuma vez, assim, questionando o amor que ele tem por sua família.

Cada capítulo de “A Última Música”, apesar de ser em terceira pessoa, possui a visão de um personagem, cada um com sua personalidade distinta, e seus próprios pensamentos, dando aquela impressão de parece que cada capítulo foi realmente escrito por uma pessoa diferente, por quase não existir semelhança entre eles. Em minha opinião, este é um dos elementos mais importantes em um livro, por, apesar de cada um dos seus personagens sempre possuírem alguns traços do próprio autor, eles têm que ter seus próprios valores, ou seja, aquele que escreve tem que se colocar na cabeça de alguém e tentar imaginar o que uma pessoa totalmente diferente dele está pensando, o que é muito difícil. Neste aspecto, Nicholas Sparks subiu bastante no meu conceito.

Agora, como o livro “Querido John” não foi resenhado aqui no blog, vou fazer um comentário que me chamou a atenção nos dois, principalmente em “QJ.” Ambos os livros possui uma capa com os personagens principais (ignorando que estes sejam os atores dos filmes), mas o conteúdo é focado em muito mais que um romance, deixando um pouco a desejar, porém, esta falha não foi tão grave em “A Última Música” por o romance de Ronnie e Will foi, de fato, muito importante. Mas em “Querido John” a história é outra, a maioria das pessoas que conheço e leram este livro concordam que o romance de Savannah e John é mínimo no meio de todo o relacionamento entre John e o pai que foi, sinceramente, a única coisa que me emocionou no mesmo. Só concluo que a capa de ambos é composta de puro marketing.

Para finalizar, tenho que fazer um elogio, este é o primeiro livro da Novo Conceito em que os erros de diagramação são mínimos, meus parabéns à equipe de revisão. E super recomendo para quem gosta de um romance bem meloso, não é meu estilo preferido, mas de fato não me arrependi de ter lido. E, apesar do filme ser muito diferente do livro, também recomendo, é igualmente emocionante.
Geral: (4/5)
Narrativa: (5/5)
História: (4/5)
Facilidade de Leitura: (5/5)
Capa: (3/5)
Diagramação: (4/5)


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