Resenha: O Mar de Monstros - Rick Riordan


(Esta resenha não contém spoilers de O Ladrão de Raios)
O modo como ele disse meu nome me deu um frio na espinha. Ninguém me chamava de Perseu, a não ser aqueles que conheciam minha verdadeira identidade. Amigos... e inimigos. O ano de Percy foi surpreendentemente calmo. Nenhum monstro que colocasse os pés no campus de sua escola, nenhum acidente esquisito, nenhuma briga na sala de aula. Mas quando um inocente jogo de queimado entre ele e seus colegas torna-se uma disputa mortal contra uma tenebrosagangue de gigantes canibais, as coisas ficam, digamos, feias. E a inesperada chagada de sua amiga Annabeth traz outras más notícias: as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento Meio-Sangue foram envenenadas por um inimigo misterioso, e, a menos que um antídoto seja encontrado, o único porto seguro dos semideuses será destruído. Nesta vibrante e divertidíssima continuação da série iniciada com O ladrão de raios, Percy e seus amigos precisam se aventurar no Mar de Monstros para salvar o acampamento dos meios-sangues. Antes, porém, nosso herói entrará em confronto com um mistério atordoante sobre sua família - algo que o fará questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.

Depois de ter postado a resenha de O Ladrão de Raios, me senti muito motivada a continuar a ler os outros volumes por causa dos comentários, falando que os outros volumes era ainda melhores que o primeiro. E devo dizer, vocês estavam certíssimos!

Rick Riordan me surpreende mais a cada livro que leio, mesmo sabendo que ele é um professor de história, e, conseqüentemente, passou a vida inteira estudando os assuntos desenvolvidos em seus livros, não posso deixar de me admirar por sua inteligência. Alguém que pode dominar um assunto tão amplo quanto a mitologia grega merece, no mínimo, o respeito de todos nós.

Mas autores à parte, vamos ao que interessa. O Mar de Monstros foi, de fato, mais emocionante que O Ladrão de Raios. Nesse segundo livro tive uma grande noção do que vem pela frente, sobre a profecia que envolve Percy, e sobre acontecimentos que ficaram em aberto. Algumas perguntas foram respondidas, outras apareceram para dar aquele suspense saudável que nos deixa intrigados do começo ao fim.

Além de ser uma história muito gostosa de se ler, a narrativa também não fica muito atrás. Com um personagem divertidíssimo narrando o livro em primeira pessoa – o próprio Percy –, com comentários sarcásticos e muito inteligentes, tive uma sensação de estar lendo algo bem espontâneo, como se todas as ações dos personagens fosse, de fato, provocadas pelo calor do momento. Às vezes, quando o livro é escrito muito cuidadosamente, pode se tornar monótono. O Mar de Monstros ganhou muitos pontos comigo por não conter esse lado negativo.

Achei apenas um erro em toda a extensão do livro. A Intrínseca se mostrou mais uma vez muito eficiente no que faz, admiro toda a competência de seus revisores, uma vez que ultimamente tenho lido muitos livros com erros bobos e facilmente percebidos que as outras editoras deixam passar. Apenas um erro pequeno – faltou mudar o parágrafo ao iniciar um diálogo –, se houveram outros, eles passaram em branco.

Pretendo ler o próximo livro muito em breve!
Geral: (4/5)
Narrativa: (5/5)
História: (5/5)
Facilidade de leitura: (4/5)
Capa: (4/5)
Diagramação: (5/5)



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