Resenha: Cidade dos Ossos - Cassandra Clare



Como a Julie terminou Swoon antes que de eu terminar o meu, hoje é a vez do tão esperado Cidade dos Ossos, rere. Clique aqui para conferir a sinopse.

Bom, acho que ninguém sabe ainda, mas eu tava louca pra ler esse livro de tanto ouvir falar dele e tal. Então, meu querido tio me perguntou o que eu queria de presente de natal e eu pedi a ele Cidade dos Ossos. E na véspera de natal, lá estava meu presente em cima da minha mesa de estudos.

Comecei a ler o livro e logo achei o começo meio confuso e precipitado demais. Clary, a personagem principal começou a me irritar. Primeiro porque ela tem síndrome de Bella Swan, desastrada e desligada; e segundo porque ela fazia umas perguntas muito sem noção quando ela descobriu a que mundo ela pertencia.

Tudo acontece muito rápido no início do livro, ela tem a maioria das respostas pras perguntas dela nas primeiras 80 páginas ou mais, acredito eu. E isso me deixou um pouco apreensiva, parecia que o livro estava de trás pra frente, sabe? Tudo era sem sentindo para mim, fiquei bastante confusa a ponto de ter que voltar algumas páginas pra saber o que estava acontecendo. Fiquei bastante decepcionada daí eu pensei: “Poxa! As pessoas falam tão bem dele e eu aqui achando uma porcaria”.

Mas isso mudou do decorrer do livro. Contando que o livro é razoavelmente grosso, com 459 páginas, do meio pro final do livro foi incrível! Cassandra conseguiu misturar todos os tipos de mitos sobrenaturais sem forçar nada, deixando a narrativa emocionante e misteriosa. E pra me deixar muito mais feliz e satisfeita, Clary não continuou sendo aquela bobinha que era quando começou o livro, ela foi evoluindo aos poucos e foi adquirindo uma garra incrível, considerando o que ela estava passando.

Diante mão, quando eu li a sinopse pensei que fosse mais um daqueles romances chatos e clichês onde o herói faz de tudo para salvar a mocinha em perigo e daí ia ter todo aquele drama adolescente e blá-blá-blá. Mas me enganei e me enganei feio. O livro não gira em torno do romance de Clary e Jace – que por sinal é um lindo, maravilhoso, me apaixonei por ele no decorrer do livro –, mas sim tem um foco mais voltado para a perseguição de demônios e seus derivados – a melhor cena foi a parte com os vampiros, nada que eu possa falar aqui, é melhor vocês lerem rere.

Os personagens secundários merecem um destaque a mais do que nos outros livros. Simon, melhor amigo de Clary é muito fofo, ele é um daqueles nerds que adoram RPG, o que me atraiu bastante. E outra que eu acho que a personalidade merecia ser a da personagem principal foi Isabelle. Ela é forte, linda, Clary morre de ciúmes dela e... Cara! Ela definitivamente não é uma daquelas personagens calminhas, bonitinhas e certinhas, que me irritam bastante, enfim, virei fã dela.

O que também puxou muito a favor do livro foi o fato dele ser na terceira pessoa (Graças a Deus!), porque eu acho que se fosse pela visão de Clary eu pediria a morte. Não que ela seja dramática e apaixonada demais, mas é que ela sofre o livro inteiro gente, é muito deprimente.

E o final? Não poderia esperar coisa mais surpreendente. Vocês não têm noção de quantas surpresas esse livro guarda. No decorrer do livro Cassandra não dá nenhuma dica do que acontece no final, eu fiquei muito chocada e não vejo a hora de saber o que vai acontecer em Cidade das Cinzas, que será o próximo livro da série Os Instrumentos Mortais.

Sei que vocês já devem ter visto isso em milhares de blogs, mas eu recomendo o livro e muito.

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