TOP 5: Meus autores mais queridos




O dia dos escritores passou sem que eu pudesse prestar minha homenagem a eles. Tenho estado tão ausente depois que voltei a trabalhar, mas, tentando não deixar nada atrapalhar, cá estou eu! \o/

Como parte da minha homenagem, resolvi vim aqui falar dos autores que mais me marcaram, com qual livro e o porquê. Posso correr o risco de repetir algum livro que já foi mencionado em outras listas feitas aqui, mas vou me focar mais no trabalho desses gênios!


  • Audrey Niffenegger com A Mulher do Viajante no Tempo

Aconteceu quando eu decidi sair da minha zona de conforto: young adult. Ganhei A Mulher do Viajante no Tempo em um amigo secreto de natal e fiquei simplesmente apaixonada. Foi o livro mais rápido que li em minha vida - levando em consideração sua diagramação com letras pequenas e a quantidade de páginas, certo? -, comecei em torno das 17h da tarde, quando eu estava na casa do meu primo, larguei só para fazer o caminho de volta para casa, quando retomei a leitura, só consegui largar o livro quando o relógio marcou a chegada das 6h da manhã. Minha família acorda e me vê aos prantos, de coração partido, órfã de Audrey Niffenegger e d'A Mulher do Viajante no Tempo. Como pode? E, para completar minha dramática saga, quando eu ligo a TV, a adaptação - nada fiel, mas muito emocionante - está passando, como se fosse obra do destino, para eu passar mais algumas horinhas aos prantos.
Conclui que a Audrey era perfeita em mexer com meus sentimentos, além de uma autora genial com as palavras. O carinho que eu sinto por ela é maravilhoso, ainda que eu nunca tenha lido nenhuma outra obra dela. Por parte, eu tenho medo que eu perca esse encanto que sinto por ela. Para mim, ela é perfeita.


  • Meg Cabot com O Garoto da Casa ao Lado

Meg foi o ponta pé inicial para eu começar minha coleção. Sempre fui uma ótima leitora, mas atinei para me apegar a um autor, ou querer ter todos os seus livros. O primeiro livro que li da autora não me agradou (Garoto Encontra Garota), mas resolvi dar uma chance para o primeiro volume dessa mesma série de livros: O Garoto da Casa ao Lado. Pois é, ele foi o que me impulsionou a querer comprar mais e mais livro da Meg, e, com isso, acabar caindo nas graças de outros autores, iniciando minha fase - que dura até hoje - de leitura compulsiva, emendando um livro atrás do outro. A Meg pode não ser minha autora preferida, nem a mais inteligente, mas eu devo muito aos livros dela, que fizeram minha adolescência ser mais colorida.


  • Sophie Kinsella com Os Delírios de Becky Bloom

Quando eu me apaixonei por chick-lit, eu estava nos primeiros capítulos de Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e já me perguntava: era isso o que eu estava perdendo o tempo inteiro? Não acreditava. Sophie me fez fluir na leitura de um livro que tem muitas e muitas páginas de um jeito que eu nem estava percebendo. Depois que eu terminei o primeiro, eu já sabia. Eu poderia comprar qualquer um livro da autora porque ela não me decepcionaria de forma alguma, porque ela é o gênio e chick-lit É o meu gênero. <3 Desde então, não posso deixar de indicar a Sophie para cada um que está atrás de um livro divertido.


  • J. K. Rowling com Harry Potter

Por que ela não estaria nessa lista, certo? A primeira saga que li completa foi a primeira que tive em minha estante. Lembro quando ganhei os três primeiro volumes de natal e eu só tinha uns nove anos. Devorar esses livros foi mágico, muito melhor do que aqueles que eu julgava serem bons. Foi a primeira vez que imergi em um universo diferente e tomei personagens literário para mim como se fosse meus melhores amigos. Imagina só quando eu entrei na sala de cinema e vi, pela primeira vez, uma adaptação de um livro que eu tinha lido? Foi de brilhar os outros. Até hoje, acho a J. K. incrível, e - como também acontece com Audrey Niffenegger - tenho medo de ler qualquer outra obra da autora e me decepcionar, quebrando o encanto.


  • Dom Casmurro com Machado de Assis

O primeiro clássico que fechei com um sorriso no rosto. Foi uma experiência incrível gostar desse livro, me deu uma sensação de poder que eu nunca tinha sentido. Para quem nunca tinha largado os livros adolescentes, gostar de um clássico me fez ter certeza de que eu amava ler, que poderiam colocar o que quisessem na minha frente e eu leria. Foi a contatação de uma vocação, e eu amei. Hoje, quando escuto os nomes Capitu e Bentinho, fico toda arrepiada, penso no maior mistério da literatura, e penso no meu otimismo em acreditar que não houve traição nenhuma. Penso nos sentimentos bons!

Comentários via Facebook

 
Vector Credits