Resenha: Orgulho e Preconceito - Jane Austen



Hello, people!
Então, é dada a largada à Semana Jane Austen, começando com seu maior sucesso!
Serão vários posts dedicado à autora clássica e no último dia teremos uma surpresa! Comentem nos posts que têm o selo da Semana Jane Austen que vocês não perdem por esperar. :P
Espero que gostem.



  • Título: Orgulho e Preconceito
  • Autor(a): Jane Austen
  • Editora: Bestbolso
  • Ano: 2010
  • Páginas: 392

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Orgulho e Preconceito é um clássico da literatura inglesa escrito em 1813. Muitas águas foram passadas, a autora, Jane Austen já faleceu há um bom tempo, mas sua obra continua viva dentro dos amantes da leitura. Há quem goste de ler clássicos, sejam eles de onde for, mas Orgulho e Preconceito foi o único que eu conheci que agradou todas as gerações, até hoje, em pleno 2012, achamos alguém para falar do livro com um carinho imenso. Uma obra que reúne tudo, do romance até a intelectualidade, e ainda faz que com as pessoas gostem dele.

Sem dúvidas, para alguém que não está acostumado com esse tipo de literatura, a narrativa pode ser um choque. Jane Austen não se contém ao descrever a cena, o dia-a-dia e os costumes dos seus personagens com fidelidade. A narrativa é em terceira pessoa, mas constantemente somos levados para dentro da cabeça de Elizabeth Bennet e suas opiniões são expressas com o passar dos acontecimentos, tendo ela como a personagem principal e heroína. A autora não falha ao passara para nós o modo de pensar da jovem daquela época, através de Elizabeth. Quando ela escreveu o livro, isso poderia ser um mero detalhe, mas para nós, que estamos vivendo em pleno século 21, isso é incrível, ver como pessoas da nossa idade se portavam naquela época. Uma menina da minha idade já estava desesperada por casamento, quem imaginaria isso?

Um livro de 390 páginas não é exatamente um absurdo de grande, mas demorei um pouco para ler. A narrativa em alguns momentos fica um pouco parada, descrevendo acontecimentos pouco importantes, mas foi através deles que a história acontecendo. Dentro de tanta descrição, e fatos aparentemente supérfluos, foram acontecendo as mudanças dos personagens, suas personalidades foram se construindo e se alterando. Jane Austen criou todos os tipos de personagens possíveis, e os que mais me conquistaram fora Jane (irmã de Elizabeth) e Sr. Bingley. O que pouca gente fala por aí é que há mais do que o romance entre Elizabeth e Sr. Darcy. Jane e Bingley são extremamente fofos e me conquistaram de cara!

“São poucas as pessoas a quem realmente amo, e menos ainda aquelas dais quais tenho uma boa opinião. Quanto mais conheço o mundo, mais fico descontente; e a cada dia se confirma minha crença na inconsistência de todos os caracteres humanos e na pouca confiança que pode ser depositada nas aparências do mérito ou do bom senso.”

Sr. Darcy, devo dizer, foi um dos mais confusos personagens que já tive o prazer de conhecer dentro da literatura. As horas que eu passava lendo, estava paralelamente tentando entender sua personalidade, as razões por seu comportamento e só revelou seu verdadeiro ser na reta final da história. Jane Austen não falhou em construir a história por trás de seus personagens, o porquê de serem como são, e fazerem o que fazem.

O livro, embora, tem muitos personagens, o que pode deixar a história um pouco confusa, mas nada que atrapalhe o andar dos acontecimentos. No filme, muitos desses personagens foram ocultados para não ficar tão comprido, afinal, muitos deles serviam apenas para dar vida à acontecimentos corriqueiros. Indico os dois! A adaptação pode não ter sido das mais fiéis, mas pelo menos não faz nenhuma alteração na história, e é muito agradável de se assistir.

Geral: (5/5)
Narrativa: (5/5)
História: (5/5)
Facilidade de Leitura: (3/5)
Design: (3/5)
Revisão: (4/5)

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