Indicação #7: Once Upon a Time



Acho que todos vocês já devem ter percebido o quanto eu sou viciada em séries de TV. A verdade é que essa é minha segunda paixão, e assim como amo falar de livros, amo falar das séries também.

Meio cansada de enredos comuns e relacionados ao dia-a-dia, achei essa série que só por sua sinopse, já me impressionou. Once Upon a Time recebe esse nome por ser baseada em clássicos da literatura infantil, tomando por base a história da Branca de Neve. Nos primeiros episódios, pode parecer que eles usam a história da maneira mais tradicional, mas com o passar do tempo, vemos que não é bem assim.

Exatamente no casamento da Branca de Neve com seu príncipe, James, quando eles deveriam estar concretizando seu “felizes para sempre”, a madrasta/bruxa aparece para ser aquela velha estraga prazeres. Nesse dia ela promete que roubar o “felizes para sempre.” Nessa hora eu até me lembrei daquele filme “Encantada”, mas acreditem, não é nada tão inocente quanto aquilo.

A promessa da bruxa se concretiza, e há apenas uma esperança de um dia a maldição que ela está para lançar se acabe. Esta esperança está vivendo no ventre da Branca de Neve. Os personagens arrumam uma solução para que a filhinha da Branca de Neve e do Príncipe não seja atingida pela maldição. Mas como um bebê recém-nascido vai achar o caminho de volta para casa? A maldição perpetua os personagens de contos de fadas a viverem presos no tempo, sem se lembrar de quem são, numa cidade chamada Storybrook. Ninguém faz idea de como foi parar ali, não percebem que o tempo não passa, e, sobretudo, coisas horríveis podem acontecer se tentarem sair de Storybrook.

Do outro lado, temos Emma, uma mulher independente, órfã, que é surpreendida no dia do seu aniversário por seu filho. Aquele que ela teve quando ainda era adolescente e entregou para adoção para que ele tivesse uma vida melhor. Seu filho, Henry – um menino muito fofo, que, curiosamente, eu já conhecia do filme As Coisas Impossíveis do Amor, resenhado aqui no blog –, diz precisar de sua ajuda. Ele leva consigo um livro de contos de fadas nem um pouco tradicional, que diz que seus personagens estão presos por uma maldição e só Emma pode salvá-los. Henry ganhou este livro de sua professora e, aparentemente, só ele acredita na tal maldição. Mas mesmo assim, Emma deixa-se levar até Storybrook, onde descobre que seu filho foi adotado pela prefeita, que não é nem um pouco simpática.

Assim como American Horror Story, comecei a assistir Once Upon a Time por causa de gifs e diálogos postados no Tumblr. Foi uma das melhores coisas que eu já fiz. Leva, merecidamente, o posto de indicação da semana. OUAT é uma série linda e, ao mesmo tempo, intrigante. Não tem aquele mistério forçado, a natureza do seu segredo flui.

Meu aspecto preferido da série, é que, apesar de ter seus personagens principais bem definidos, eles focam cada episódio em um personagem diferente, cada vez, uma história diferente. Já tivemos Cinderela, João e Maria, Chapéuzinho Vermelho, e até episódios focados em outros personagens dentro dessas histórias, até a da Branca de Neve. Sempre alternando entre eles vivendo ainda na terra dos contos de fadas, e Storybrook. É uma sacada genial, e faz com que elimine qualquer possibilidade da série se tornar cansativa.

Once Upon a Time é uma daquelas séries que a gente não vê sendo cancelada nem tão cedo. As possibilidades para continuar no seu sucesso são inúmeras, os personagens são cativantes, o cenário é bem aconchegante, com uma cidade pequena, pessoas que se conhecem. Isso deixa a série bem tranqüila e fácil de se familiarizar, como se nós conhecêssemos ela tão bem quanto seus personagens.

A série já está bem conhecida, acredito que muitos de vocês assistam. Mas, pra quem não assiste, eu tenho uma pergunta pra fazer: O que é que ta faltando, gente?! Pra quem gosta de séries diferentes de criativas, OUAT é perfeita, sem mais nem menos. Apesar de eu estar meio atrasadinha nos episódios, sei que há poucas coisas que eles podem fazer para que consigam que eu abandone a série!




Peço desculpas pelo post ter saído tão atrasado, é que eu já tinha terminado de escrever, mas tive que esperar chegar em casa para poder colocar as imagens. Fazer isso no trabalho é abusar demais, hahaha.

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