Cinema: Qualquer Gato Vira-Lata



Boa noite! :D

Acabei de voltar do cinema, e assisti a esse filme brasileiro surpreendentemente bom, agradável e super engraçado.

“Qualquer Gato Vira-Lata” narra a história da jovem estudante de direito Tati (Cléo Pires), que é abandonada pelo namorado Marcelo (Dudu Azevedo). Disposta a recuperar o amor, a jovem oferece como cobaia para as pesquisas do professor Conrado (Malvino Salvador). O pesquisador tem uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas das pessoas e as leis da biologia, baseando- se nas atitudes dos animais, já que normalmente as fêmeas são recatadas e os machos são audaciosos.
Curiosamente, a própria vida amorosa do professor nega sua tese, pois sua namorada Ângela (Rita Guedes) manda na relação. A experiência entre o pesquisador e a cobaia se revela ainda mais desafiadora a partir do momento que o romance começa a surgir entre os dois. 

Talvez o enredo possa parecer clichê, talvez um pouco repetitivo. Quando fui assistir ao filme, não sabia exatamente do que se tratava, nada além de que era uma comédia romântica brasileira, mas não cheguei a ler a sinopse. Ao ler o resumo dado pelo site Filmow, percebi umas semelhanças com A Verdade Nua e Crua, filme americano, lançado em 2009. Entretanto, a produção hollywoodiana não me veio à cabeça enquanto eu assistia Qualquer Gato Vira-Lata.

A história, que talvez algumas pessoas já estejam familiarizadas através da peça “Qualquer Gato Vira-lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa” (1998 – 2002), de Juca de Oliveira, trata um assunto que diz respeito a todas nós mulheres. O professor Conrado insiste em sua teoria de que o ser humano deve seguir a lei da natureza – as fêmeas devem esperar que o macho faça seu movimento –, e culpa as mulheres pelos maus relacionamentos que existem por aí afora.

Em questão de atuação, os atores conseguiram passar a essência de seus respectivos personagens, embora eu ache que não era preciso muito esforço para isso, pois as personalidades não foram exatamente exploradas no longa. Deixo como destaque ator Álamo Facó, que eu não conhecia, mas conseguiu arrancar altas risadas minhas e de todos os outros na sala de cinema com as tiradas que só um melhor amigo poderia falar.

A trilha sonora foi fraca, poderia ter dado um clima mais brasileiro se tivessem colocado algo mais clássico e menos “background.” Nada marcante.

Se você curtir uma boa comédia romântica, talvez nem perceba que está assistindo um filme brasileiro enquanto assiste esse. Final previsível, mas com uns suspiros.

Em uma nota mais pessoal, devo dizer que concordo em parcela com a tese do professor, deixo como dica para aquelas meninas que devem aprender a se valorizar um pouco, talvez não ser tão recatada quanto o personagem de Malvino Salvador prega, mas venhamos e convenhamos, algumas mulheres devem aprender a se deixar serem conquistadas.

Comentários via Facebook

 
Vector Credits