Resenha: A Pirâmide Vermelha - Rick Riordan




  • Título: A Pirâmide Vermelha
  • Autor: Rick Riordan
  • Editora: Galera Record
  • Ano: 2010
  • Páginas: 454

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane. Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas. Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós.
Fazia muito tempo que eu não lia um livro como esse. Eu acho que desde Harry Potter que eu não vejo uma história assim, com tantas aventuras, tantos personagens bem estruturados e apaixonantes. Como eu já disse, eu estava louca pra ler esse livro! Pelas resenhas positivas e tal, mas eu não sabia que eu iria me surpreender tanto.

Pra começar, eu já me identifiquei e muito com a irmã de Carter, a Sadie. Ela é tão engraçada, tão sarcástica e tão esperta para uma menina de apenas 12 anos, que eu acabei considerando-a uma parceria minha. Tinha partes que eram tão engraçadas que eu chegava a gargalhar nos diálogos entre ela e o irmão. Eu ficava rezando para chegar à parte em que ela narrava.

Ah! Deixa eu explicar! No começo do livro somos alertados pelo autor que o livro é uma transcrição de uma gravação feita por Carter e por Sadie Kane. Então, a história é narrada pelos dois, sendo dois capítulos para Sadie e dois para Carter e assim segue sucessivamente. Para diferenciar, no início de cada capítulo vem o nome do narrador impresso na vertical e para você não se perder e nem precisar voltar ao início do capítulo para verificar quem está narrando, o nome do narrador fica na parte superior da página no decorrer do capítulo. Deu pra entender? Hehe.

É impossível não se apegar a cada personagem, são todos tão fabulosos que eu não consigo nem explicar meu sentimento por eles, é como se cada um estivesse ali, conversando com você. Consegui facilmente criar um vínculo com cada um deles, até mesmo com os deuses do mal. Confesso que chorei em uma parte, mas eu não posso dizer qual foi, porque ai vai ser spoiler :X Deixo para que vocês quando lerem, ou se já leram, adivinhar ;)

Eu sei, é uma vergonha eu nunca ter lido nenhum livro do Rick, mas não me decepcionei de maneira alguma. Não sei se essa é uma característica de todos os livros dele, mas ele consegue deixar a narrativa leve, destacando, sem forçar, os aspectos entre dois irmãos de verdade, com todas as brigas, implicâncias e tudo mais. É o tipo de livro que serve para todas as idades.

O que é ainda mais interessante é que eu aprendi mais sobre a mitologia egípcia lendo esse livro do que tendo aulas de histórias no colégio. Eu sou apaixonada pela história do Egito – apesar de saber muito pouco –, os faraós, os deuses, tudo muito encantador.

Acho que é só, mas se deixasse, eu falaria mais e mais desse livro, por que, sinceramente? Vai entrar para a lista dos meus favoritos.

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