Resenha: P.S. Eu Te Amo - Cecelia Ahern




  • Título: P.S. Eu Te Amo
  • Autor(a): Cecelia Ahern
  • Editora: Novo Conceito
  • Ano: 2012
  • Páginas: 368
  • Cortesia da Editora Novo Conceito
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Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.

Como a maioria das pessoas que se interessaram pelo livro quando a Novo Conceito anunciou que iria lançá-lo no Brasil, eu já tinha assistido o filme. Adorava os atores, os casais, o enredo e o final. Fiquei muito interessada em saber como aquilo se desenvolveria em um livro, como seriam as cartas de Gerry e como seria a luta de Holly para “voltar a viver” sem o amor da sua vida. Ao invés das correspondências às minhas expectativas, tive um livro longo, cansativo e pouco desenvolvido.

Para começo de história, arrisco-me a diagnosticar o problema que me impediu de aproveitar o livro do modo como eu queria ter aproveitado. É o carma de muitos autores por aí, sendo eles brasileiros ou estrangeiros. Qualquer um pode sofrer do mesmo mal. Não saber criar uma narrativa convincente. Aposto que o P.S. Eu Te Amo que surgiu na cabeça de Cecelia quando ela teve a ideia do livro é essencialmente linda, com uma lição de vida que nos faz rir e chorar, porém, ela não conseguiu transferir essas emoções para o papel.

Você leu na sinopse que a Holly recebe várias cartas ao longo do livro? Bem, ela recebe uma carta, e vários bilhetes nos quais Gerry faz pedidos que vão ajudando sua viúva a superar sua morte. Ela, por sua vez, faz de tudo para acatar os pedidos póstumos de seu falecido marido. Eu gostaria de ter conhecido mais do que foi Gerry e entender a falta que ele faz no dia-a-dia da sua esposa, amigos e família. Para ser sincera, achei o livro uma grande contradição de sentimentos. A autora se preocupou muito pouco em querer sempre informar o que Holly – ou os outros – estava sentindo, ao invés de fazer com que nós percebamos isso através de atitudes e palavras.¬¬ Por exemplo, em certa parte do livro, Holly se queixa do tratamento diferente que suas amigas estão dando a ela desde que Gerry morreu, deixando de contar para ela as novidades de seus relacionamentos para que ela não se sinta mal. Justo, não? Pois bem, seria. Se ela não fechasse a cara, se calasse e ficasse cabisbaixa nas poucas vezes que elas falam de seus relacionamentos. Como aproveitar um livro assim, que você não consegue manter a sintonia?

Não achei necessidade de um livro tão longo para uma história tão curta. Se fosse escrito um capítulo para cada carta (ou bilhete!) escrito e mais um epílogo, somando num livro de, no máximo, 200 páginas, estaria de bom tamanho. Muitos parágrafos, muitos diálogos para pouco desenvolvimento.

Não consegui me apegar a nenhum dos personagens, não chorei como as pessoas por aí choraram. Em minha opinião, há muitos livros por aí que tratam de perda, superação e amor de uma forma bem mais realista e mexem de verdade com sua emoção. Aqueles que marcam você de uma forma que você sempre pensa no que os personagens fariam quando se depara numa situação difícil, uma vez que se identifica com eles. Quem quiser uma listinha, estou mais do que a disposição de dar!

Mas não deixe que uma opinião impeça você de tirar sua própria conclusão. Que tal uma promoção relâmpago? Vou sortear o livro entre as pessoas que curtem nossa página do Facebook e leram a resenha! Deixe seu comentário sobre a resenha (concordando, discordando, me xingando, elogiando, whatever, contanto que eu veja que você leu a resenha!). Não se esqueça de preencher o formulário para eu poder entrar em contato com você! :)

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