Resenha: Confessions Of a Shopaholic



Oi gente! Bom, mil desculpas pela demora. Eu prometi que a resenha sairia e até disse que iria atrasar, mas, uau! Esse atraso foi maior do que eu mesma havia imaginado. Enfim, falta de tempo e meus dramas à parte, segue a resenha feita às pressas, mas com o coração. Espero que curtam! Mil beijos.

Rebecca Bloomwood (Isla Fischer) é uma garota formada em jornalismo e compulsiva por compras. A revista em que trabalha está falida e aquela onde ela queria trabalhar parece fora de alcance. Por uma ironia do destino, acaba conseguindo um emprego numa revista da área econômica, escrevendo para pessoas comuns sobre finanças pessoais, enquanto foge desesperadamente dos cobradores que a perseguem.

Atire a primeira pedra quem nunca fraquejou frente às vitrines, adentrando lojas e estourando o limite do cartão de crédito. Seja você viciado em livros, roupas, sapatos ou videogames, você já deve ter passado por essa situação, pelo menos, uma vez. Rebecca Bloom, no entanto, passa por esses momentos quase com a mesma frequência que respira. No entanto, Becky, como é conhecida pelos mais íntimos, não tem uma paixão restrita a cosméticos ou joias. Seu vício, mesmo, é comprar! Apesar disso, engana-se quem acredita que a personagem criada por Sophie Kinsella em Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é só mais uma patricinha fútil e sem coração.

Bem, mas em Confessions Of a Shopaholic, é quase isso. A verdade é que a produção cinematográfica acabou se tornando só mais uma comédia romântica sem graça (irônico, hein?) que as mulheres gostam de ver. Sendo o mais otimista que posso em relação ao longa, este trata, sutilmente, do consumismo como um problema que vem afetando cada vez mais a sociedade. Ainda assim, não nos sensibiliza tanto quanto o enredo de Kinsella.

A Rebecca Bloom dos livros é extremamente consumista, é verdade. Mas é pura ignorância do leitor enxergar só isso no personagem. Por trás de seus débitos e confusões, Becky se mostra uma mulher sensível e decidida, que se mete em problemas, mas luta para resolvê-los. Assume suas fraquezas quando se mostra extremamente egocêntrica, mas assume seus erros e suas consequências. Pena que no filme Bloom não nos tenha cativado tanto assim. O ponto positivo é que Isla Fischer (Scooby-Doo) soube assumir o glamour e o papel de dramma queen de Becky.

Luke é o personagem que mais sofreu mudanças em seu enredo. Particularmente, esse foi o fato que mais me irritou. Assumo aqui a minha paixão descontrolada por esse homem que, cá pra nós, é sonho de consumo de qualquer mulher em sã consciência. Brandon acabou ficando bem apagadinho, deixando de arrancar tantos suspiros. Não me leve a mal, Hugh Dancy (Ella Enchanted) é lindo e um baita de um ator! Mas eu sonhava com Luke Brandon na pele de Colin Firth. Acho que eu ainda estava meio empacada em Bridget Jones.



Dirigido por P.J. Hogan e lançado em 2009, Confessions Of a Shopaholic ficou conhecido no Brasil como Delírios de Consumo de Becky Bloom. Só em território brasileiro, o filme vendeu 53.375 ingressos. Nos Estados Unidos, enquanto esteve em cartaz, faturou quase R$43 milhões, números que não revelam muita empolgação do público com o filme. Mas, tudo bem, domingo é dia de relaxar o corpo e a mente. Confessions Of a Shopaholic é uma boa escolha pra quem quer se distrair. Mas fica a dica: leiam a série de Kinsella! É linda e apaixonante. Por: Marina Padilha (@maripads)

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