Resenha: Batman: The Dark Knight Rises


Oi gente! Aqui é a Marina, de volta ao Books Journal. Agora, como colaboradora e com uma regularidade que pretendo seguir à risca. Uma vez por semana vou trazer um pouco sobre cinema pra vocês. A intenção é ampliar ainda mais esse trabalho cultural do blog, afinal de contas, quem não curte uma sessão pipoca no final de semana, não é? A coluna de cinema, então, traz às sextas filmes que estão em cartaz nos cinemas, que já estão empoeirados nas estantes das locadoras e, claro, as adaptações baseadas em livros.

Pra começar, o fenômeno das férias! Batman já foi lançado há um tempo, mas ainda está em cartaz e, certamente, vale uma avaliação. Espero que gostem!

Oito anos após a morte de Harvey Dent, a cidade de Gotham City está pacificada e não precisa mais do Batman. A situação faz com que Bruce Wayne (Christian Bale) se isole em sua mansão, convivendo apenas com o mordomo Alfred (Michael Caine). Um dia, em meio a uma festa realizada na Mansão Wayne, uma das garçonetes contratadas rouba um colar de grande valor sentimental. Trata-se de Selina Kyle (Anne Hathaway), uma esperta e habilidosa ladra que, apesar de flagrada por Bruce, consegue fugir. Curioso em descobrir quem é ela, Bruce retorna à caverna para usar os computadores que tanto lhe serviram quando vestia o manto do Homem-Morcego. Aos poucos começa a perceber indícios do surgimento de uma nova ameaça a Gotham City, personificada no brutamontes Bane (Tom Hardy). É o suficiente para que volte a ser o Batman, apesar dos problemas físicos decorrentes de suas atividades como super-herói ao longo dos anos.

Três semanas liderando as bilheterias dos Estados Unidos e Batman: The Dark Knight Rises tornou-se, de fato, um dos grandes eventos da indústria do cinema em 2012. O último filme da trilogia dirigida por Christopher Nolan estreou no último dia 27 e, apesar das polêmicas envolvidas, foi sucesso de bilheterias. O longa arrecadou cerca de 160 milhões de dólares só no primeiro fim de semana, tornando-se a terceira maior estreia da história, ficando atrás de Os Vingadores e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2. Mas não só pelo alto faturamento os filmes de Nolan foram bem sucedidos. Essa sequência, digamos, mais moderna do super heroi veio a compensar seus fãs pelas últimas cinco adaptações, consideradas fiascos cinematográficos.

É com uma eletrizante introdução ao vilão Bane, novo comandante da liga criada por Ra’s Al Ghul, que Nolan inicia o último episódio de sua trilogia. A história se passa oito anos após a criação da lei criada pelo falecido promotor Harvey Dent, o vilão Duas Caras. Gothan City vive tempos de paz, enquanto o bilionário Bruce Wayne, o Batman, esteve aposentado, recluso em sua mansão, apenas às vistas do mordomo Alfred. Mas é quando Bane decide retomar os planos de destruir Gothan City que nosso heroi, enfim, ressurge.

São quase três horas de filme e momentos para deixar os fãs de HQ maravilhados. A superprodução honrou as expectativas de muitos de seus seguidores, deixando-se prejudicar, talvez, pelo excesso de informações. Muitos personagens, muitas histórias, porém algumas perdidas em meio à trama. Ainda assim, a chegada de alguns dos novos personagens deixa o enredo ainda mais interessante, especialmente pelas atuações impecáveis de seus representantes.

Sendo, então, o último filme da saga, The Dark Knight Rises, teve a missão de criar uma união que, particularmente, não identifiquei nos filmes anteriores. Mesmo tratando da mesma história, Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas aparentavam maior independência. Assim, o terceiro longa conseguiu relacionar-se a seus antecedentes, inclusive reapresentando antigos personagens, como o Dr. Jonathan Crane, o Espantalho.

Repleto de discursos sobre política, ecologia e conflitos relacionais, The Dark Knight Rises apresenta, também, o grande exemplo de superação do heroi, emocionando e surpreendendo ainda mais seus espectadores.

Continua na dúvida se assiste ou não? Então dá uma olhada em um dos trailers e corre pro cinema, antes que não dê mais tempo!

Mas e a relação com os quadrinhos?
A trilogia Nolan foi inspirado no personagem Batman, dos quadrinhos da DC Comics. The Dark Knight Rises, especificamente, conta com uma pitada da edição Terra de Ninguém aqui, um pouco mais de A queda do Morcego acolá, além de, claro O Cavaleiro das Trevas. Esses são alguns dos volumes que serviram como base para as adaptações Batman Begins (2005), The Dark Knight (2008) e The Dark Knight Rises (2012). Mas a intenção do autor era trazer a historia para mais perto de nossa realidade, tornando os heróis um tanto quanto mais humanizados, deixando de lado seus superpoderes. Exemplo disso é a limitação imposta ao personagem Bruce Wayne quando, digamos assim, a idade chega (em contrapartida, observa-se o dobro de charme). E, ainda que existam as diferenças, os fãs dos quadrinhos adoraram. Para César Souza, fã declarado do super-herói, "estava esperando muito e o filme conseguiu superar minhas expectativas", declarou. Para os que não se contentarem com os filmes, então, segue a dica de leitura. São inúmeras edições e aventuras pra acompanhar! Por: Marina Padilha (@maripads)

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